Introdução
Este
artigo pretende estudar a música moçambicana, como um veículo de transmissão da
História de Moçambique, tomando como base dois grupos musicais moçambicanos,
nomeadamente: Ghorwane e Kapa Dêch.
A
abordagem deste tema tem a ver com o poder da música sobre os indivíduos pois,
ela provoca no seio das pessoas uma emoção e conduta inexplicáveis. Perante
esta realidade, surgiu em mim a ideia de se realizar o presente estudo,
almejando perceber o efeito da música dos grupos Ghorwane e Kapa Dêch na
transmissão do conhecimento histórico de moçambique. A motivação para a escolha
deste tema, deveu-se ao facto de ter uma admiração pela música moçambicana,
enquanto arte de comunicar, transmitir sentimentos e educar através do
conteúdo, significado e actualidade das suas músicas. É motivação também o
facto de estudos sobre a música ser um campo pouco explorado. Um outro motivo
ainda está relacionado com o valor educacional que a música desempenha e
veicula nos domínios político, económico e, com ênfase, no sociocultural.
Este
trabalho assume como tema de estudo a música moçambicana e o ensino da História
e tem como objecto de estudo a música moçambicana como um vínculo de
transmissão da história de Moçambique e escolhe como aspecto o papel dos grupos
Ghorwane e Kapa Dêch como exemplos da transmissão dessa história.
Do que
foi acima referido, formulou-se o seguinte problema: Até que ponto as músicas
dos grupos Ghorwane e Kapa Dêch serviram de veículo de transmissão da história
de Moçambique?
Adianta-se como hipótese que para além de
constituírem uma manifestação cultural e exprimirem valores da sociedade
moçambicana, as músicas dos grupos Ghrowane e Kapa Dêch constituem um veículo
de transmissão da História de Moçambique na medida em que, nas suas composições
interpretaram temas ligados ao passado e ao presente da história da sociedade
moçambicana.
O
objectivo geral desta pesquisa é analisar o papel da música dos grupos Ghorwane
e Kapa Dêch na transmissão da História de Moçambique. e os específicos, fazer
uma contextualização histórica da música Moçambicana; descrever o historial dos
grupos Ghorwane e Kapa Dêch, explicar o papel dos grupos Ghorwane e Kapa Dêch
na transmissão da História de Moçambique no período entre 1983-2005 e por fim
mostrar as possibilidades que se oferecem para o ensino da história através da
música.
Para a
materialização deste projecto recorreu-se ao método qualitativo na vertente
etnográfica. A escolha da pesquisa qualitativa justifica-se pelo facto de ser
adequada para a recolha de factos, sentimentos, sensibilidades e emoções que
permitem entender a natureza do fenómeno social, através da interpretação dos
seus sinais e símbolos significativos.
Para o
efeito, tomou-se como referencial teórico Maria Cândida Proênça (1989) que na
sua obra “Ensinar/Aprender História”,
concebe a música como um meio para o ensino/aprendizagem na aula de história.
Nesta obra, refere-se ao uso da música com vista a despertar a curiosidade e
interesse do aluno e a mudar a relação entre o professor e o aluno, pois o
contacto entre o aluno e a música quebra a tradição pedagógica em que o
professor impõe sem cessar. Refere ainda que este meio didáctico, permite uma
melhor eficácia pedagógica, na medida em que leva para a sala de aula, aquilo
que por vezes é difícil ou mesmo impossível observar directamente[1]
de tal modo que permite clarificar e organizar noções e conceitos[2].
1.Conceitualização
Antes da
abordagem da história da música moçambicana propriamente dita, achou-se
relevante trazer alguns conceitos básicos necessários para a compreensão do
tema, tais como: cultura, arte e música.
1.1.Conceito de cultura
Williams
(1992, p. 17) afirma que o termo cultura deve ser discutido sob duas
perspectivas: a primeira, a cultura enquanto um processo social constitutivo
que cria modos de vida específicos e diferentes e a segunda, a cultura
definindo a vida intelectual e artística. Esta concepção do autor sobre cultura
mostra a perspectiva histórica e evolutiva do conceito cultura e as
interligações que têm com a sociedade e a economia.
1.2.Conceito de arte
De
acordo com Eco (2008, p.27) o termo arte provem do latim “ars”, que significa técnica ou habilidade. Actualmente, este
conceito é compreendido como sendo uma actividade ligada as manifestações de
ordem estética por parte do ser humano. A arte é o produto ou processo em que o
conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades.
Esta perspectiva é também sustentada por Marcuse (2007, p.56)
quando afirma que arte é uma criação humana com valores estéticos que
sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. O
autor acrescenta que a arte é um conjunto de procedimentos utilizados para
realizar obras. Na arte aplicam-se conhecimentos e ela apresenta-se sob
variadas formas como: a música, a plástica, a fotografia, a escultura, o
cinema, o teatro, a dança e a arquitectura.
1.3.Conceito de Musica
A música está relacionada com a beleza, a estética e com o
conhecimento, na medida em que é comparada com outras manifestações de arte e
conhecimento. Assim, podemos ter a música, embora seja difícil dar um conceito
acabado, pois ela evolui de acordo com o tempo e o espaço. Entretanto é
concebida a música como sendo a arte
“ars” de combinar harmoniosamente os sons de modo a agradar o ouvido.
2.Contextualização da
história da Música Moçambicana
A
expressão cultural, por via da música, remonta aos primórdios da formação da
sociedade. O homem desde sempre procurou transmitir, os seus hábitos e costumes
(crenças) por meio da dança, pintura, cerâmica, escultura, música e outras
manifestações culturais. É desta forma que a música como expressão cultural,
constitui uma prática social por meio da qual, os sujeitos procuram compreender
e interpretar a realidade política, económica e sociocultural vivida.
Pode-se
dividir a análise sobre a música moçambicana em dois períodos: o Colonial e o
Pós-colonial
2.1.Período colonial
De
acordo com Coplan citado por Merique (2006, p.19) a colonização, no contexto
cultural, manifestou-se na repressão directa da música e cultura africana e
imposição dos valores europeus. Como resposta os africanos reclamaram os seus
valores culturais, dando origem ao surgimento de sub-culturas novas, das quais identidades
novas no campo musical com a introdução de variedades tradicionais, orientais e
até europeias na música, resultaram na música ligeira[3].
Nas
zonas com maior presença colonial com os cidadãos, igualmente, a música e a
canção foram instrumentos de luta pacífica com grande alcance mobilizador para a
participação na Luta de Libertação Nacional.
2.2.A música no Período pós-colonial
De
acordo com Jotamo (2003, p.26) com o início da Luta Armada de Libertação, a
canção e a cultura de um modo geral, desempenharam um papel muito importante na
mobilização, alfabetização e na denúncia de comportamentos considerados não
aceitáveis, na “morte” da tribo e no “nascimento”
da nação moçambicana. A Independência de Moçambique, em 1975, trouxe novas
tendências musicais. Os músicos que dantes se dedicavam a imitar estilos
estrangeiros como o soul music, o rock e a música brasileira, libertaram a sua
criatividade e trouxeram ao público músicas originais e tradicionais
moçambicanas. Mas isso não impediu que a música estrangeira não fizesse parte
do seu quotidiano. A partir da rádio e discos existentes neste período também
popularizaram-se os concertos musicais realizados pelas Agências 1001 e Delta
Públicidade, cujo objectivo principal era de promover os produtos comerciais de
seus clientes.
Toda a
actividade artística, particularmente a música, vai reflectir cada época
correspondente ao regime político implantado. Os grupos
em estudo não se dissociaram do contexto histórico e cultural do momento em que
viveram.
3.Historial dos agrupamentos Ghorwane e Kapa Dêch
3.1. O Grupo Ghorwane
Etimologicamente
a palavra Ghorwane, significa lago que nunca seca, inspirado num lago do mesmo
nome, em Chibuto, na província de Gaza, que, segundo se diz, nunca seca. O
grupo foi fundado na Cidade de Maputo, em Novembro de 1983 por Pedro Langa e
outros companheiros provenientes de outras bandas. Este grupo, tornou-se numa
das bandas mais respeitadas de Moçambique, apostado na pesquisa de rítmos
tradicionais moçambicanos, como: M’ganda, Muthimba, Mapíco, Xigubo, combinado
com o Afro-pop e a fusão, o grupo surgiu como inovador deste estilo de música
inspirando outras bandas a tomarem uma rota similar. Ainda sobre o teor da
música deste grupo, pode-se dizer que foi marcadamente de crítica política e
social pois várias veze o grupo esteve em conflito com o governo, porque nas
suas composições espelhava a frustração do povo diante da guerra civil, da seca
e da fome que estava destruindo o tecido social. As suas canções eram cantadas
em varias línguas mas com maior acento as línguas africanas de Moçambique:
Changana, Ronga e Chope. É um grupo com uma dimensão nacional e internacional
com vários álbuns nas prateleiras: Majurugenta (1993), Nao
precisa Empurar (1994), Kudumba (1997), Mozambique Relief[4]
(2000) e Vana Va Ndota (2005).
3.2. O Grupo Kapa Dêch
O
conjunto Kapa Dêch, no seu formato final, foi fundado em Abril de 1996,
integrando dez jovens músicos provenientes de várias bandas da cidade de Maputo,
por influência do Aníbal Aleluia Júnior (Ndundrucomdundru).Um grupo com um
estilo musical tradicional, afro-pop, cantadas na língua Chope, Bitonga, Changana,
Português e Inglês, com um conteúdo musical baseado em crítica social e
política. Este grupo tem uma dimensão nacional e internacional de acordo com os
espetáculos realizados, álbuns gravados e vendidos fora do país.
Na sua
discografia existem dois álbuns musicais: o primeiro Álbum foi o Katchume gravado em 1998 e o Segundo Álbum Tsuketani gravado no 2001. Há ainda
assinalar o álbum Karimbo de 2000, feito
em parceria com o grupo Mabulo.
Podemos concluir que ao nível
das duas bandas Ghorwane e KapaDêch respectivamente verificaram-se momentos de
glória e de espinhos.
4. O papel dos grupos Ghorwane e Kapa Dêch na
transmissão da História de Moçambique
A música abre vários caminhos para o
conhecimento humano. O presente artigo pretende analisar as músicas dos grupos Ghorwane
e Kapa Dêch com vista a interpretar as letras musicais e enquadrar no contexto
da História de Moçambique.
4.1. Analise das músicas do Grupo Ghorwane
Neste última parte abordaremos as
músicas que retratam a situação sócio-política de Moçambique desde 1983,
marcada por uma série de eventos como a estiagem e as cheias e a guerra civil,
como também, as mudanças que se foram operando, decorrentes deste período
difícil para os moçambicanos, a aprovação do PRE e mais tarde PRES, a mudança
da constituição em 1990, a assinatura dos AGP e as primeiras eleições
multipartidárias.
A música XINDZAVANI
XA NKAKA[5], espelha a
situação vivida nos primórdios dos anos oitenta em Moçambique: o drama da seca
e calamidades naturais. Estas crises cíclicas levaram o país a uma situação que
teve como desiderato a fome que graçou muitos moçambicanos. Refira-se que este
foi o período que ficou conhecido como o tempo do “repolho” ou “se não fosse eu”,
pois era a verdura disponivel para alimentar as pessoas. A canção “Xindzavani xa nkaka” fala de uma mãe
que sofre conjuntamente com os filhos. A mãe pode ser considerada o país e os
filhos a população moçambicana que se debatia com a falta de alimentos para
minorar o drama da fome. Esta situação era agravada pelo conflito armado. A
música SATHANA[6] fala sobre o conflito armado
que assolou o país atiçado por potências estrangeiras. É um lamento pelo facto
dos filhos da terra matarem-se. Fala também das pseudo-ajudas externas a partir
de certas ONG’s.
A
música MHAMBA YA
MALEPFU[7] aborda
um contexto pós-guerra civil, isto é, a década noventa, onde se destacaram os
seguintes momentos históricos: o cessar-fogo entre o governo da FRELIMO e a
Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), assinatura do Acordo Geral de paz em
Roma; aprovação de uma nova constituição que abria espaço para a participação
de outras forças políticas. A música fala da promessa da paz e prosperidade. Ao
mesmo tempo é um convite a todos para a participação na criação do bem comum. E
por fim a música NÃO É PRECISO EMPURAR,
esta composição[8] foi escrita para a
educação cívica da população para as primeiras eleições multipartidárias em
Moçambique. As letras são do escritor moçambicano Mia Couto. Era um apelo para
que ordeiramente e conscientemente se fosse votar.
4.2. Analise das0 músicas do grupo Kapa Dech
Por ora
iremos analisar as músicas do grupo Kapa Dêch. Para o efeito foram selecionadas
duas músicas, nomeadamente: ”Xihlawulamani”
e “Mapindza”. A música XIHLAWULA MANI[9]
trata-se de um apelo a unidade nacional e é um hino contra a descriminação. E
por fim a música MAPINDZA[10] que constitui um apelo para a redução da
dívida externa. Invoca o passado, recordando às potências detentoras do poder
financeiro a pilhagem de riquezas que elas fizeram em África, durante a era
colonial. No fim, chama atenção aos jovens para a chegada de um novo tipo de
colonialismo para que se previnam e se preparem para a defesa da nação.
4.3.Possibilidades do uso das
músicas no Ensino de História
A música pode ser usada para introduzir um
novo conteúdo histórico como também para motivar para um novo tema ou criar
discussão em volta de um tema[11].
Alguns
exemplos da aplicabilidade da música no ensino da história podem ser vistos a
seguir:
A música “Xindzavani xa nkaka” pode ser usada
para leccionar na 12ª classe, a unidade 5: “Estratégia de
Desenvolvimento de Moçambique pós-indepedente”, tema: “A independência Nacional e a República Popular de
Moçambique”, com objectivo de caracterizar a política interna de Moçambique
após a independência[12],
com efeito a música fala da situação vivida nos primórdios dos anos oitenta em Moçambique: o drama
da seca, calamidades naturais e a questão do conflito armado e nesta unidade aborda-se
a situação social, política e económica de Moçambique pos-indepedencia: as
primeiras medidas políticas tendentes a reconstrução e o desenvolvimento do
país, exemplo do plano prospectivo indicativo (PPI).
A música
“ Xihlawula Mani”que condena a
descriminação de qualquer tipo, pode ser usada para leccionar o tema: “A política social e as primeiras formações nacionalistas: o papel da
imprensa e as manifestações literárias e artísticas”, da unidade temática 4: “O período da dominação colonial em Moçambique
e os Movimentos de Libertação Nacional” na 12ª classe, porque nesta
unidade prevê-se que se fale do ensino
colonial, da cultura, da imprensa e da literatura na
contestação da ordem colonial.
Para a leccionação dos vários temas é
importante que o professor trace os objectivos da aula, trace as actividades a
realizar, organize a turma em grupos de cinco distribuir as letras musicais e
colocar o tema no quadro. Ainda deve orientar
a actividade a desenvolver e colocar as músicas
seleccionadas para os alunos escutarem e tomarem nota do que for importante.
Em seguida o professor poderá pedir os grupos para se
pronunciarem sobre o conteúdo que escutaram em relação ao tema da aula e criar
um debate voltado para esclarecer algumas
dúvidas que possam existir. O
professor poderá colocar questões do seguinte tipo:
·
Da
música escutada o que percebemos?
·
Que
relação podemos estabelecer entre o tema
da aula e a letra da música?
Enquanto os alunos respondem, o professor deve fazer
anotações no quadro para depois fazer, juntamente com os alunos, uma síntese da
aula. Ainda poderá falar e esclarecer os aspectos que não forem abordados
pelos alunos.
5. Comentários Conclusivos
A música enquanto manifestação dos valores
inerentes ao homem é um elemento importantíssimo para a transmissão do passado
histórico, na medida em que ela é parte integrante de vários momentos da vida
como o nascimento de uma criança, a boa produção agrícola, a transmissão de
histórias sobre os povos ou grupos linguísticos, invocação dos ancestrais,
cerimónias fúnebres.
A história da música Moçambicana pode-se
dividir em dois períodos: o colonial e o pós-colonial. Os grupos em estudo nas suas
músicas retratam a história de Moçambique nos períodos já referenciado.
O grupo
Ghorwane foi fundado em 1983 por Pedro Langa e o grupo Kapa Dêch em 1996, fruto da banda infantil
Petalas Amarelas, onde saíram daqui nomes como o falecido músico e compositor
Tony Django, Rufas e José Pires.
Na
pesquisa efectuada pode-se constatar que a música é um importante meio de
ensino da história, pois, desperta a curiosidade e interesse do aluno e a muda
a relação entre o professor e o aluno, pois o contacto entre o aluno e a música
quebra a tradição pedagógica em que o professor é o centro do conhecimento.
Segundo a pesquisa de campo, foi possível aferir
que tanto os professores como os alunos consideram a música como um meio
alternativo para o ensino de história, embora os mesmos não recorram a mesma
para ensinar e aprender História. Assim,
sugere-se aos professores e alunos ao uso de meios alternativos como a música.
Por sua vez, sugerisse as escolas a adquirirem meios alternativos para o ensino.
A questão
levantada a prior é confirmada, uma vez que a música
dos grupos interpretaram temas ligados ao passado e ao presente da história da
sociedade moçambicana.
O professor tem um papel fundamental no PEA,
pois para além de ter que ser criativo, deve conhecer e dominar as estratégias adequadas. O uso correcto da
música para o ensino poderá ajudar o estudante a conhecer a história com base
em meios acessíveis e próximos de si como é a música.
6.
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[1] A função do documento
[2] Função didáctica
[3] O termo música ligeira no contexto moçambicano é entendida na
generalidade como referente a expressão da música popular urbana. Ou seja:
música originalmente produzida com base na estrutura e influência da música
tradicional que se desenvolveu e modernizou nas cidades pela via do uso das
novas tecnologias
[4] Este
albúm foi um projecto que contou com músicos como: José Mucavele, Stewart
Sukuma, Gito Baloi e o projecto África
[6]Diabo
na lingua changana.
[8] Esta música fez parte da
trilha sonora de um filme e de uma novela, que contou com os préstimos da
actriz barsileira (Maitê Proença) e do escritor moçambicano Mia Couto.
[9] Descriminação, na lingua ronga.
[10]
A música quer dizer as cordas.
[12] PPI,
PRE e PRES.
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